Jornal da RK (17/07/2017)

Brasil abriu 9.821 vagas de emprego formal em junho

Por Jovem Pan e Estadão conteúdo

O Brasil abriu 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. O resultado decorre de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. A geração líquida de 9.821 vagas de emprego em junho foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014.
Esse foi o terceiro resultado positivo seguido. O resultado ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde fechamento de 12.500 vagas a abertura de 50.000 postos, com mediana positiva em 21.150 vagas.
No acumulado do primeiro semestre de 2017, há uma abertura de 67 358 postos de trabalho com carteira assinada. Nos 12 meses até junho, há fechamento de 749.060 vagas.
O resultado mensal foi puxado pela agropecuária, que gerou sozinha 36.827 postos formais em junho. Em seguida, teve desempenho positivo o setor de administração pública, com geração de 704 vagas.
Por outro lado, tiveram saldo negativo comércio (-2.747 postos), construção civil (-8.963 vagas), indústria extrativa mineral (-183 postos), serviços industriais de utilidade pública (-657 postos), indústria de transformação (-7,887 postos), comércio (-2.747 postos) e serviços (-7.273 postos).
Outro dado com relação à economia brasileira foi a queda da inflação, que devem impulsionar os juros para baixo. 

Caixa lidera ranking de reclamações contra instituições financeiras no 2º tri

Por Estadão Conteúdo

O Banco Central informou nesta segunda-feira, 17, que a Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações contra instituições financeiras referente ao segundo trimestre de 2017. O banco registrou índice de 29,11. Em segundo lugar aparece o Santander (28,58) e, em terceiro, o Bradesco (24,45). Nesta lista, estão os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes.
O índice de reclamações é calculado com base no número de reclamações consideradas precedentes, dividido pelo número de clientes da instituição, multiplicado por 1.000.000. Na prática, quanto maior o índice, pior a classificação da instituição. Antes publicado a cada dois meses, o ranking passou a ser trimestral neste ano.
No ranking, o Banco do Brasil aparece como a quarta instituição mais reclamada (índice de 21,71). Na sequência estão Itaú Unibanco (21,33), Banrisul (15,86), Votorantim (14,98), Midway (11,85), Omni (4,12), Pernambucanas (2,86) e Banco do Nordeste (0,00).
Instituições menores
Entre os bancos e financeiras com menos de 4 milhões de clientes – que formam um ranking a parte -, a liderança é a Agiplan, com índice de reclamações de 130,84 no segundo trimestre. Em seguida aparecem Pan (81,21), BRB (60,09), BNP Paribas (56,93), Paraná Banco (54,45), Intermedium (54,16), CCB (51,26), Alfa (50,99), BMG (47,75) e Safra (44,12).
Entre as reclamações mais frequentes estão a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada e irregularidades relativas a operações e serviços.
Consórcios
O BC publicou ainda um ranking referente às administradoras de consórcios. A primeira posição no ranking de reclamações é da Caixa Consórcios, com índice de 139,42. Depois aparecem Santander Brasil Administradora de Consórcio (72,55) e Consórcio Nacional Volkswagen (59,98).

Pré-sal atinge novo recorde de produção de petróleo e gás

Por Agência Brasil

Impulsionada pela atividade dos campos da região do pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras atingiu em junho um novo recorde na produção de petróleo e gás natural, com uma produção de 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás).
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17) e indicam que desse total 2,7 milhões barris de óleo equivalente foram produzidos no Brasil e 113 mil no exterior. Somente nos campos do país, a produção média de petróleo foi de 2,2 milhões de barris por dia, volume 0,6% superior ao de maio deste ano.
O resultado se deve, principalmente, segundo a Petrobras, o retorno da produção da plataforma P-43, localizada nos campos de Barracuda e Caratinga, na Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Mangaratiba, no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, após paradas programadas pela companhia.
Já a produção de gás natural nos campos do país, ainda em junho, excluído o volume do gás liquefeito, foi de 80,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume 1,8% acima do mês anterior. Neste caso, o aumento decorre, principalmente, do retorno à produção do FPSO Cidade de Mangaratiba.
Recordes
Os dados divulgados pela Petrobras indicam que a produção de petróleo operada pela estatal brasileira e pelos seus parceiros na camada do pré-sal atingiu em junho dois novos recordes, o mensal, com a produção de 1,35 milhão barris de petróleo de média diária e em um único dia, com a produção alcançada no último dia 19 de junho, de 1,42 milhão de barris.
Também foi recorde, a produção de petróleo e gás natural ao alcançar o novo recorde de 1,69 milhão de óleo equivalente por dia.
A Petrobras informou que contribuíram para esse resultado também o início da produção da plataforma P-66, no campo de Lula, e a entrada em produção, ao longo deste ano, de novos poços produtores conectados aos FPSOs Cidade de Caraguatatuba, Cidade de Ilhabela, Cidade de Maricá, Cidade de Mangaratiba e Cidade de Saquarema – todos instalados na Bacia de Santos.
Exterior
A Petrobras fechou o mês de junho com uma produção média diária de petróleo nos campos do exterior de 65 mil barris, volume 0,1% acima do mês anterior. Já a produção de gás natural foi de 8,1 milhões de metros cúbicos por dia, volume que, no entanto, ficou 13% abaixo do volume produzido em maio último.
A queda foi atribuída, principalmente, pela menor demanda de produção de gás na Bolívia e também a redução da produção do campo de Hadrian South, nos Estados Unidos.

Governo reconhece que País terá de se integrar mais na economia mundial

Por Estadão Conteúdo

O governo de Michel Temer admite que o Brasil terá de promover uma maior integração na economia mundial. Mas, num esforço de explicar a situação no País aos demais parceiros comerciais numa sabatina na OMC, a diplomacia nacional recorreu à frase de Tom Jobim. “O Brasil não é para principiantes”, afirmou Pedro Miguel da Costa e Silva, diretor do Departamento Econômico do Itamaraty. “Somos um país grande e complexo”, disse o diplomata que liderou uma equipe de mais de 20 técnicos do governo para responder às perguntas dos governos estrangeiros.
A partir desta segunda-feira, a OMC realiza um exame completo da política comercial do Brasil. Num informe duro, a entidade deixou claro que a economia nacional é ainda “relativamente fechada” e que políticas de incentivos distorceram a competitividade da indústria nacional. No total, mais de 700 perguntas e cobranças foram feitas ao País pelas principais economias.
Em seu discurso na OMC, o diplomata deixou claro que “não concorda necessariamente com a linha editorial e com muitas das opiniões e sugestões que podem ser encontradas no informe”. Para o governo, a economia nacional é “diversificada e dinâmica”.
O Itamaraty admite que o argumento de a economia ser orientada ao mercado doméstico é “parcialmente verdadeira”. Mas alerta que outros também são. As taxas de participação do comércio no PIB brasileiro, por exemplo, seriam equivalentes aos índices nos EUA e Japão.
Mas o governo também insinua que a situação atual é uma herança de governos passados e que uma mudança seria realizada. “Isso é resultado de escolhas históricas que fizemos sobre o desenvolvimento”, disse Silva. “Escolhemos o desenvolvimento por meio da atração de investimentos e tivemos muito sucesso nisso. Agora, estamos convencidos de que o Brasil precisa ser ainda mais aberto e integrado na economia mundial”, afirmou.
Ao explicar a situação no País, o diplomata descreveu a crise como “possivelmente a pior recessão” da história. “E, como a maioria de vocês sabem, a crise ocorre em um contexto político desafiador”, admitiu, garantindo que o governo está tomando medidas para superar as dificuldades. Para 2017, a previsão é de uma expansão de apenas 0,5% do PIB.
Prometendo reformas fiscais, nos gastos públicos, nova lei trabalhista e aposentadorias, o chefe da delegação apontou que existem sinais de que a economia está se recuperando. “A recessão de 2015 e 2016 acabou”, disse, apontando ainda para a queda do desemprego. Em sua avaliação, a prova de que a confiança no Brasil foi mantida é a taxa de investimentos, com US$ 11 bilhões em 2017 no setor de infraestrutura.
Silva também garante que o governo irá adotar novas medidas de privatização e concessões públicas. Outro sinal de abertura seria o interesse do Brasil em fazer parte da OCDE, além de novos acordos comerciais com países como Canadá, Líbano, Tunísia, Europa e Austrália.
Impostos
A delegação brasileira admitiu que o sistema tributário é um entrave, como apontou a OMC. Mas deixou claro que o tema está em debate no País e que o “Custo Brasil” não afeta apenas as empresas estrangeiras, mas também o setor privado nacional. “O governo é o primeiro a reconhecer a necessidade de simplificar as obrigações fiscais”, disse. O Itamaraty ainda listou uma série de iniciativas para reduzir a burocracia e facilitar o comércio.
Mas o Basil fez questão de confrontar os questionamentos de governos estrangeiros de que a agricultura nacional estaria contando com uma série de programas de apoio. De acordo com o Itamaraty, o desembolso representa apenas 2,6% da produção nacional, um dos menores do mundo.
Outra crítica respondida pelo governo brasileiro se refere às exigências de conteúdo local, com programas até já condenados nos tribunais da OMC. Para o governo, essa forma de descrever os programas não é correta e as medidas apenas visam promover a produção local e melhorias tecnológicas. Para completar, o Brasil insiste que seus programas de apoio à exportação estão “em linha com as obrigações internacionais”.

Empresas inadimplentes sobem para 5,1 milhões e devem R$ 119,2 bilhões

Por Agência Brasil

O número de empresas inadimplentes no Brasil chegou a 5,1 milhões em maio na maior quantidade registrada desde março de 2015, quando o levantamento da Serasa Experian começou a ser feito.
Na comparação com maio de 2016, houve aumento de 15,9%. O montante alcançado pelas dívidas das empresas foi de R$ 119,2 bilhões, com cada uma tendo em média 11 dívidas, o que totaliza um valor médio de R$ 23 mil.
Segundo o levantamento, a maioria das empresas inadimplentes é do setor de serviços (46,7), que – comparado a maio do ano passado – teve aumento de 1,5 ponto percentual. No comércio, houve queda de 1,3 ponto percentual, fazendo com que o setor corresponda a 43,7% do total do índice. A indústria responde por 8,7% da inadimplência, queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Segundo economistas da empresa que fez a pesquisa, a retração nas vendas e no ritmo de produção devido à longa recessão pela qual passa a economia brasileira tem debilitado o fluxo de caixa das empresas.
Ao mesmo tempo as dificuldades de acesso ao crédito, que se mantém caro e escasso, prejudica a gestão financeira das empresas. “Tudo isto leva a inadimplência das empresas a patamares recordes, sendo absolutamente necessários que processos de renegociação ocorram entre credores e devedores para que tais dívidas possam ser equacionadas e regularizadas”, dizem economistas.
De acordo com os dados da Serasa, mais da metade das empresas em situação de inadimplência estão no Sudeste do país (53,6). O Nordeste tem 16,7% do total de empresas com dívidas atrasadas e o Sul tem 15,7% do total.
Dívidas por regiões
O Centro-Oeste aparece com 8,5% e o Norte com 5,4% do total dos CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) em negativo no país. Entre os estados, São Paulo apresenta o maior número de empresas negativadas: 32,3% do total. Em seguida, vem Minas Gerais (11,1%) e Rio de Janeiro em terceiro (8,1%).
Empresas que desejarem sair da inadimplência podem renegociar as dívidas atrasadas diretamente com seus credores por meio de um serviço online no site da Serasa. Para isso, deverá se cadastrar gratuitamente no Recupera PJ pelo www.sersarecupera.com.br, onde serão apresentadas as pendências e canais de atendimento disponíveis para efetivar a negociação.
“Nosso objetivo com o Recupera PJ (pessoa jurídica) é reinserir essas empresas no mercado de crédito. Entendemos que este momento de crise econômica é propício para incentivar a aproximação de quem está devendo e quer pagar com quem vendeu ou prestou o serviço e precisa receber”, disse o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Victor Loyola.

Com denúncia, Temer recebe 82 deputados

Por Jovem Pan e Estadão Conteúdo

Desde que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva contra Michel Temer chegou à Câmara dos Deputados, o presidente intensificou o corpo a corpo com parlamentares e fez do Palácio do Planalto uma extensão do Congresso. Levantamento feito pelo Estado mostra que, desde 29 de junho até este domingo, 16, 82 deputados e 16 senadores foram recebidos pelo peemedebista.
Os números representam 15% dos 513 deputados e 20% dos 81 senadores. A preferência por agendas com parlamentares fica ainda mais evidente se comparado aos encontros oficiais de um período anterior similar em número de dias. Entre o dia 1º e 18 de junho, por exemplo, o presidente teve reunião com 31 deputados e dez senadores. Mesmo com o surgimento da crise, após a delação dos empresários da JBS vir à tona, Temer recebeu menos deputados do que nas últimas semanas.
No dia mais intenso, 4 de julho, o peemedebista chegou às 8 horas ao Planalto e deixou o gabinete presidencial somente depois das 22h30, após receber 30 deputados. Às vésperas da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na quinta-feira passada, Temer recebeu um total de 49 deputados, 27 na terça-feira e 22 na quarta-feira.
Dos 40 parlamentares que votaram a favor de Temer na CCJ, o presidente esteve com mais da metade deles: 26. Somente o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do relatório contra a aceitação da denúncia, esteve quatro vezes no Planalto nesse período. Anteontem, o tucano almoçou com o presidente no Palácio do Jaburu.
A chamada tropa de choque do governo também marcou presença constante no Planalto. O líder do PMDB, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), esteve 11 vezes no palácio; os três deputados líderes do governo – Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE) e Lelo Coimbra (PMDB-ES) – também lideram a lista dos mais assíduos. Completam essa relação Carlos Marun (PMDB-MS), Beto Mansur (PRB-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), que ontem esteve com o presidente no Jaburu.
O levantamento foi feito apenas com base nos encontros registrados nas agendas oficiais, mas o número pode ser maior. Esse grupo de deputados mais próximos a Temer costuma ir e vir do Planalto diversas vezes durante o dia, sem que os encontros sejam registrados. Também não foram contabilizados, por exemplo, a quantidade de deputados que foram recebidos em duas reuniões, uma com a bancada de Mato Grosso (8 deputados) e outra com a do Maranhão (18 deputados), pois a agenda de Temer não discriminava quem esteve presente.
‘Boa relação’
O líder do PMDB na Câmara minimizou a quantidade de deputados recebidos por Temer nas últimas semanas. “Ele sempre teve uma agenda muito aberta para os parlamentares. Mas isso é importante, os deputados sempre pedem reuniões, é importante que o presidente atenda”, afirmou Baleia Rossi.
Vice-líder do governo, Beto Mansur também disse que Temer sempre teve uma boa relação com o Congresso e vai continuar recebendo os deputados nas próximas semanas. Segundo ele, não é à toa que presidentes como Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, que mantinham uma relação distante dos parlamentares, sofreram impeachment. “Presidente com boa relação com o Parlamento não cai”, disse.
Segundo o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), Temer mantém a capacidade de diálogo como uma característica. Ele afirmou que os deputados foram chamados para que o presidente pudesse explicar a sua versão dos fatos sobre a denúncia que pesa contra ele por corrupção passiva. O PP foi o primeiro partido a fechar questão contra o prosseguimento da investigação.
Questionamento
A oposição, no entanto, tem feito críticas à mobilização de Temer para tentar derrubar a denúncia. Além da agenda intensa, destacam que o governo está usando dinheiro público, com a liberação de emendas e de recursos para obras, para convencer os deputados a votar com ele.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) disse que vai entrar hoje com um pedido para que a Procuradoria-Geral da República investigue o caso. “Queremos impedir que Temer continue usando dinheiro público para obstruir a Justiça e permanecer impune com a ajuda do Congresso”, afirmou.

Nos EUA, Janot diz que ficou surpreso ao ouvir gravações da JBS pela 1ª vez

Por Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou hoje (17) não ter acreditado, de maneira imediata, no que ouviu das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista, proprietário do frigorífico JBS. Referindo-se às gravações feitas pelo empresário que fazem parte da delação premiada, Janot disse que sua primeira reação foi pensar que “era mentira e que aquilo não podia estar acontecendo”.
A gravação envolveu pela primeira vez o nome do presidente da República, Michel Temer, e serviu como base para a denúncia apresentada por Janot contra o presidente por crime de corrupção passiva.
“Depois de três anos e meio de Lava Jato, com todos os números alcançados, era inacreditável que a prática de crime continuasse de maneira aberta”, disse. “Aí nos foram apresentadas partes de uma gravação em que se comprovava envolvimento desses altos dignitários da República. Foi a primeira colaboração para cessar prática delituosa e não delitos acontecidos no passado. E delitos gravíssimos”, afirmou o procurador durante a apresentação, em Washington, do painel O papel da barganha premiada na luta contra a corrupção (em livre tradução).
Janot defendeu a imunidade concedida a Joesley Batista como “necessária” para que o acordo (de delação premiada) fosse feito, e disse acreditar que a mesma garantia dada pelo Ministério Público Federal (MPF) também teria sido dada nos Estados Unidos, caso houvesse uma investigação semelhante. No acordo com o MPF, está previsto que Joesley não será preso e poderá morar fora do Brasil.
O procurador disse que faria o acordo novamente se fossem apresentadas as mesmas condições. E defendeu a ação controlada (o empresário gravou conversa com o presidente com aval e orientação do MPF). “Antes de elaborado o acordo, esses criminosos concordaram em participar de outro meio de obtenção de prova que é previsto na lei, que é a ação controlada”, explicou.
Processo
Na apresentação, durante a série de palestras Rule of Law, do Instituto Brasil, em Washington, Rodrigo Janot falou da importância dos acordos de colaboração premiada firmados pelo MPF.
Após a apresentação, em entrevista à imprensa, perguntado se aceitaria a decisão da Câmara dos Deputados, caso fosse de não abrir o processo contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu que aceitaria normalmente.
“Aceitarei a decisão da Câmara com naturalidade. Fiz o meu trabalho e cada um faz o seu. Não vou insistir nisso”. Janot disse que a decisão de denunciar Temer por corrupção passiva foi tomada com base na maturidade das provas.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na última semana parecer contra a continuidade da denúncia envolvendo Temer. O parecer precisa ser votado no plenário da Câmara, o que deve ocorrer em agosto. Cabe aos deputados autorizarem ou não o Supremo Tribunal federal (STF) a investigar o presidente da República.

Cármen Lúcia nega pedido de habeas corpus a lobista ligado ao PMDB

Por Estadão Conteúdo

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou liberdade ao lobista João Augusto Rezende Henriques, preso na Operação Lava Jato desde setembro de 2015 e apontado por como operador de propinas ligado ao PMDB. Responsável por julgar os pedidos urgentes feitos durante o recesso, Cármen Lúcia rejeitou o pedido de habeas corpus ao alegar que faltavam documentos para analisá-lo.
Henriques apresentou também uma segunda solicitação de liberdade, que ainda não foi analisada por ela. A defesa dele requeria ao STF que anulasse as duas prisões preventivas decretadas e mantidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Henriques foi preso em 21 de setembro de 2015 na Operação Ninguém Durma, 19.ª fase da Lava Jato.
Em fevereiro de 2016, Henriques foi condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão por corrupção, pelo juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, numa ação penal sobre afretamento do navio-sonda Titanium Explorer pela Petrobras.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Jornal da RK (20/07/2017)

Jornal da RK (01/08/2017)

Jornal da RK (25/08/2017)